Passeata pede o fim da violência contra crianças e adolescentes

A Prefeitura de Jaraguá do Sul, por meio da Secretaria de Assistência Social e Habitação, em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), promoveu no sábado (31), uma passeata alusiva ao dia 18 de maio - Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. O movimento iniciou com uma caminhada que partiu do Museu da Paz (próximo ao terminal Urbano de Passageiros), indo até a praça Ângelo Piazera. Durante o trajeto, os manifestantes carregaram faixas e chamaram a atenção da comunicada para a importância do enfrentamento a toda forma de violência infantil e juvenil.

O vice-prefeito João Pereira, reforçou a qualidade do trabalho que é desenvolvido em Jaraguá do Sul. “Temos uma rede de apoio com profissionais qualificados, pois entendemos que é necessário todo o suporte para combater a violência contra crianças e adolescentes. Uma sociedade saudável também precisa enfrentar essas questões polêmicas”, disse.

O representante dos adolescentes no CMDCA, Francisco Delmonego de Moura, ressaltou a preocupação com os jovens e avaliou como positiva a mobilização no fim de semana. “Sabidamente ainda enfrentamos muita violação de direitos e é fundamental que a população denuncie qualquer suspeita. Precisamos olhar com atenção, escutar com empatia e agir com coragem. Mesmo havendo toda uma rede de apoio, nós enquanto sociedade precisamos quebrar o silêncio, ficar atentos, pois proteger é dever de todos”, ponderou.

De acordo com o presidente do CMDCA, Felipe Mulhall, a forte adesão popular reforça a importância de iniciativas públicas que dão visibilidade a um

tema muitas vezes silenciado. “O CMDCA já prepara a continuidade da campanha ao longo de todo o ano, com ações educativas e preventivas. Entre as novidades, destaca-se a criação de um mascote que, de forma lúdica, ajudará a conscientizar crianças e adolescentes sobre seus direitos, incentivando o diálogo e a busca por ajuda. Iniciativas como essa são fundamentais, pois muitas vítimas não sabem, não conseguem pedir ajuda ou sequer compreendem que, o que enfrentam não é normal. A mobilização é, portanto, um passo essencial para quebrar o silêncio, fortalecer redes de apoio e garantir a proteção integral da infância e adolescência”, explicou.

Na praça, além da manifestação das autoridades, houve apresentações da Cia de Danças Urbanas do programa Bolsa Cultural da Secel, exposição de material da oficina de moda da Escola SCAR de Criatividade e aula aberta de Grafite.

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